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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

SONHO SANGRENTO DE UM BRASIL PROTESTANTE



Os protestantes holandeses chegaram matando e 

saqueando
Pode-se dizer que o Brasil foi o primeiro lugar do mundo a experimentar um governo onde existiu a possibilidade de diferentes cultos e manifestações religiosas. Maurício de Nassau introduziu aqui a tolerância religiosa.", mas logo em seguida é corrigido pelo historiador Leonardo Dantas que  acrescenta: "Não se tratava de uma liberdade total. Havia restrições a cultos não reformados.", ou seja, a “liberdade” era só para culto protestante. A mesma revista afirma que os judeus só podiam fazer culto de portas fechadas.




Por Fernando Nascimento






Revista Eclésia, confissões 
de um fracasso
Esse artigo esclarecedor mostra conforme relatos da própria revista protestante Eclésia, edição especial de Abril de 2000, como foi danosa a chegada do protestantismo ao Brasil. Os que redigiram o artigo, cegando para a carnificina, intolerância, vandalismo e destruição que promoveram para implantar o protestantismo, apenas festejavam o fato de terem vindo a este país edificar em solo alheio, bem depois da chegada dos católicos.


Após fundarem o protestantismo na Alemanha, no início do século 16, essa ideologia travestida de ares religiosos incorporou o desejo de muitos burgueses em apoderar-se do patrimônio da Igreja Católica. Em toda Europa isso foi posto em prática da pior forma possível, como podemos ver neste artigo:

http://mentiras-evanglicas-e-outras.blogspot.com.br/2012/07/por-que-maioria-dos-paises-ricos-e.html

É evidente que o protestantismo não buscava a evangelização dos povos, mas edificar onde a Igreja Católica já tinha pregado Jesus Cristo e apoderar-se de seu legado patrimonial e religioso, inclusive proibindo o culto católico.

Para dar um exemplo de como é avessa aos evangelhos a conduta protestante, as Escrituras demonstram que quando o apóstolo Pedro pregava em Roma, o apóstolo Paulo evitava ir àquela cidade e assim escreveu aos romanos:

“20. E me empenhei por anunciar o Evangelho onde ainda não havia sido anunciado o nome de Cristo, pois não queria edificar sobre fundamento lançado por outro. 21. Fiz bem assim como está escrito: Vê-lo-ão aqueles aos quais ainda não tinha sido anunciado; conhecê-lo-ão aqueles que dele ainda não tinham ouvido falar (Is 52,15). 22. Foi isso o que muitas vezes me impediu de ir ter convosco” (Romanos capítulo 15)

Quase duas décadas antes do protestantismo existir no mundo, os católicos chegaram pacificamente ao Brasil em três simples caravelas. Foram festejados pelos nativos e em 26 de abril de 1500, foi celebrada a primeira missa pelo Padre Henrique de Coimbra junto com o Padre iniciante Marcos de Oliveira Ferreira, fato este descrito por Pero Vaz de Caminha na carta que enviou ao rei de Portugal, D. Manuel I.

Celebração da primeira missa no Brasil
O protestantismo só viria a ser fundado na Alemanha a partir de 1517. Primeiro tratou de se apoderar, sob sangue derramado, dos bens patrimoniais da Igreja Católica na Alemanha e depois em muitos outros países da Europa, como demonstrado no link já citado.

Calvinistas massacrando os jesuítas

Em 1570, foram enviados ao Brasil para evangelizar os índios o Padre Inácio de Azevedo e mais 40 jesuítas. Vinham a bordo da nau São Tiago quando em alto mar os interceptou o calvinista Jacques Sourie. Como prova de seu "evangélico" zelo mandou degolar friamente todos os padres e irmãos e jogar os corpos aos tubarões. (Luigi Giovannini e M. Sgarbossa in Il santo del giorno, 4ª ed. E.P, pág. 224, 1978).



Até que então, cita a revista protestante Eclésia:

“Manhã de 15 de fevereiro de 1630. No horizonte da capitania de Pernambuco surge, segundo documentos da época, "a maior armada que já cruzou o equinocial". Dos barcos, os holandeses avistam a beleza das praias do Recife, um pacato povoado na periferia de Olinda, cidade importante da colônia."

"Já havia alguns anos, os flamengos estavam de olho naquele ponto da costa brasileira.
A região parecia promissora para seu objetivo de implantar uma "Nova Holanda" nos trópicos - muita água, riquezas naturais, clima e regime dos ventos favoráveis, e um litoral com bons pontos de desembarque e uma grande área protegida pelos arrecifes para fundear os navios. Os forasteiros que se aproximavam não eram meros aventureiros ou corsários: eles vinham mesmo para ficar e colonizar aquela terra à sua maneira. “ Leia-se “colonizar aquela terra à sua maneira“ como,” fazê-la virar protestante à força”.

Uma mostra de como o protestantismo “evangelizava”
Segue confessando a revista protestante:

“Não era a primeira vez que conquistadores holandeses lançavam-se sobre o Brasil. Em 1624, invadiram Salvador, onde inclusive realizaram um culto reformado, no dia 11 de maio daquele ano, dirigido pelo reverendo Enoch Sterthenius.”

Veja então como foi realizado o culto protestante no Brasil: 1624, as igrejas católicas na Bahia foram depredadas e transformadas em depósitos, celeiros, adegas ou paióis e a Sé foi destinada ao culto anglicano.


Segue a revista confessando que os protestantes eram “invasores”:

“No ano seguinte, os invasores foram rechaçados por forças espanholas, portuguesas e brasileiras, com auxílio dos índios potiguares. Mas eles não desistiram. Logo a WIC organizaria esquadra nova e poderosa: 56 navios, 1,1 mil canhões, 3,8 mil tripulantes e 3,5 mil soldados.”

“A conquista de Olinda e Recife consumiu poucos dias, mas o resto da capitania ofereceu resistência feroz, comandada por Matias de Albuquerque e Felipe Camarão.

"Depois de cinco anos de uma luta encarniçada com requintes de guerrilha na selva, toda Pernambuco passou ao controle holandês. Vencida a resistência inicial, a ocupação deslanchou por todo o Nordeste.”

André Cunha retratou o ataque dos incendiários protestantes à Olinda

Em Olinda, no ano 1631, os invasores protestantes destruíram e queimaram as igrejas católicas. A única igreja que ficou intacta foi a de São João Batista dos Militares, que servia de quartel general às tropas invasoras.


“Em pouco tempo, as igrejas católicas foram transformadas em abrigos de soldados. Os utensílios do culto romano, como imagens, altares e paramentos sacerdotais, destruídos.”

Ruinas da Sé de Olinda, incendiada 
pelos holandeses

Segue a revista narrando a desgraça da invasão protestante:

“Os invasores chegaram a dominar 1,2 mil quilômetros da costa, incluindo os atuais territórios da Bahia, Sergipe, Alagoas e toda a faixa de terra até o Maranhão. "Morto está o Brasil", sentenciou o padre jesuíta Antônio Vieira, um dos maiores cronistas do período colonial. Estava criada a Nova Holanda.”

Matança em plena missa

Em 16 de julho de 1645, o Padre André de Soveral e outros 70 fiéis foram cruelmente mortos por mais de 200 soldados holandeses e índios potiguares persuadidos. Os fiéis participavam da missa dominical, na Capela de Nossa Senhora das Candeias, no Engenho Cunhaú, no município de Canguaretama, localizado na Zona Agreste do Rio Grande do Norte. Por seguirem a religião católica, pagaram com a própria vida o preço pela crença, por causa da intolerância calvinista dos invasores.




“A estabilidade da Nova Holanda, ao menos temporariamente, estava garantida. Antes disto, em 1637, um novo responsável pelas possessões holandesas no Brasil chegara ao Recife. Seu nome: Johann Mauritius von Nassau-Siegen, ou simplesmente Maurício de Nassau (...) calvinista praticante.” – Nassau era um protestante alemão a serviço dos invasores holandeses.

Maurício de Nassau, intolerante 
ao catolicismo

“De fato, as procissões católicas foram proibidas. Os dias santos foram declarados nulos, sendo reconhecidos apenas a Páscoa e o Natal como feriados. As missas só podiam ser celebradas dentro de algumas casas, já que as igrejas haviam sido ocupadas pelos reformados.”


Maurício de Nassau, um dos maiores traficantes de escravos para o Brasil

Em 25 de junho de 1637. Devido a falta de escravos para os engenhos de cana de açúcar, fugidos por causa da guerra entre holandeses e portugueses, Nassau envia uma expedição de nove navios para a Guiné, na África, sob comando do coronel Hans van Koin, para trazer mais negros para Pernambuco.

Procissão de São João, proibida pelos invasores holandeses
De acordo com o estudo do historiador e professor José Antônio Gonçalves de Mello, o maior pesquisador da invasão, por volta de 1640, na província holandesa o número de escravos era tão grande que igualava-se ao número de luso brasileiros que somavam 30 mil.

Em 30 de maio de 1641. Tendo convencido os dirigentes da Cia. Das Índias de que era mais vantajoso atacar Angola, por conta dos escravos, do que a Bahia, Nassau envia uma força de invasão à África com 20 navios e mais de 4.000 homens.


Países de raça negra, mercados do protestantismo

No ano seguinte, 1642, o pintor de Nassau confessa que sendo os congoleses já submissos a Nassau, seu rei em troca de favores, o presenteia com seiscentos escravos, sendo uma terça parte para o Príncipe, outra para o Conde de Nassau e uma terceira parte para a Cia das Índias. (“Albert Eckhout – Pintor de Maurício de Nassau no Brasil 1637/1644″ – Clarival do Prado Valladares – Livroarte Editora)


Para ver todo o desrespeito empregado pelos protestantes ao Povo Negro, e convocação feita pelo Sr. Hernani Francisco da Silva, Presidente da Sociedade Cultural Missões Quilombo à todas as Igrejas protestantes a pedirem perdão pelo desrespeito, preconceito, escárnio e tráfico deste povo, acesse: 

http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=20880



Em meio a matéria da revista, o bispo protestante Robinson Cavalcanti tentando limpar a barra do escravagista e intolerante Maurício de Nassau, brada: "Pode-se dizer que o Brasil foi o primeiro lugar do mundo a experimentar um governo onde existiu a possibilidade de diferentes cultos e manifestações religiosas. Maurício de Nassau introduziu aqui a tolerância religiosa.", mas logo em seguida é corrigido pelo historiador Leonardo Dantas que  acrescenta: "Não se tratava de uma liberdade total. Havia restrições a cultos não reformados."ou seja, a “liberdade” era só para culto protestante. A mesma revista afirma que os judeus só podiam fazer culto de portas fechadas.

Informo também ao bispo protestante Robinson Cavalcanti, que no Brasil muito antes dos protestantes aqui pisarem, já era um país tolerante a diferentes cultos e manifestações religiosas onde ninguém era obrigado a ser católico. Vemos isso no documento Papal a este país do ano de 1537:

Papa Paulo III (1534-1549),

“Pelo teor das presentes determinamos e declaramos que os ditos índios a todas as mais gentes que aqui em diante vierem a noticia dos cristãos, ainda que estejam fora da fé cristã, não estão privados, nem devem sê-lo, de sua liberdade, nem do domínio de seus bens, e não devem ser reduzidos a servidão”. (...) determinamos e declaramos que os ditos índios, e as demais gentes hão de ser atraídas, e convidadas à dita Fé de Cristo, com a pregação da palavra divina, e com o exemplo de boa vida. E tudo o que em contrário desta determinação se fizer, seja em si de nenhum valor, nem firmeza; não obstante quaisquer cousas em contrário, nem as sobreditas, nem outras, em qualquer maneira. Dada em Roma, ano de 1537 aos 9 de junho, no ano terceiro do nosso Pontificado.” (Bula Veritas Ipsa” - 1537) (grifos nosso)

Por estas palavras do Papa Paulo III vemos que as pessoas deveriam ser atraídas e convidadas a fé de Cristo sem imposição, respeitando-se a sua liberdade.

A jurisdição papal estava limitada aos assuntos eclesiásticos ou pacificadores, por isso não se deve, como costumam maldosamente fazer os protestantes, atribuir à Igreja alguns abusos administrativos e políticos cometidos pelos reis ou mandatários, que em muitos casos foram advertidos pelos Papas diante de graves pecados que cometiam. Desde antes do descobrimento do Brasil são numerosas as bulas papais em repúdio a algumas atitudes anticristãs dos reis. Padres e bispos católicos chegaram algumas vezes a reprimir mandatários durantes as missas e até proibi-los de participar da celebração eucarística até se redimirem de seus pecados. Voltemos então ao início da derrocada protestante.

Considerado um esbanjador pelas vultosas quantias que evaporava, Nassau acabou sendo chamado de volta em 1644. Partiu numa esquadra de treze naus que transportava carga avaliada em 2,6 milhões de florins. A sua bagagem pessoal ocupava duas naus. Com sua saída e com os custos da invasão cada vez mais altos, a manutenção da Nova Holanda tornou-se inviável e não tardou a ser derrotada pelos lusos brasileiros.

Batalha dos Guararapes, o povo contra o calvinismo

A primeira batalha ocorreu em 19 de abril de 1648, e a segunda em 19 de fevereiro de 1649.

A primeira Batalha dos Guararapes é simbolicamente considerada a origem do Exército Brasileiro devido a ser o episódio onde de acordo com as correntes historiográficas tradicionais em História do Brasil, esse movimento assinala o início do nacionalismo brasileiro, pois os elementos étnicos brancos, africanos e indígenas fundiram os seus interesses na luta pelo Brasil e não por Portugal. Foi esse movimento que deu à população local a verdadeira compreensão de seu valor, incutindo no povo o espírito de rebeldia contra qualquer tipo de opressão. (BLOCH Editores. História do Brasil, Vol. 1, pág. 180, 1976)

A revista com falsa intenção de homenagear o invasor Maurício de Nassau, alega:

"Santo Antônio" – (...) a administração de Maurício de Nassau conquistara a simpatia do povo, a ponto de ele chegar a ser chamado "Santo Antônio" numa alusão ao popular santo católico que, acredita-se, nunca deixa de atender um pedido.”

Isso não procede. O que foi chamado de “Santo Antônio”, foi o bairro que os invasores holandeses chamavam de “Velha Maurícia”. O nome “Santo Antônio” deu-se ao bairro porque lá antes dos holandeses chegarem já estava o convento de Santo Antônio. Seria deveras contraditório o povo chamar um déspota protestante que proibiu o culto católico e queimou as igrejas católicas de “santo”.

Antigo convento franciscano de Santo Antônio 
Hilário é ver a revista protestante que lançou o artigo para comemorar “o sonho do Brasil protestante” publicar isto no fim da matéria:

“Ainda hoje, se pergunta se a vida não seria melhor num Brasil holandês. O historiador Leonardo Dantas apressa-se em desfazer o mito. " Basta ver o que é hoje o Suriname, ex-Guiana Holandesa, para verificar que os holandeses não eram exatamente um modelo de colonização", garante.”

As outras vertentes protestantes colonizaram a África do Sul, Índia, Nigéria, Botswana, Jamaica, Bahamas, São Vicente e Granadinas e também fracassaram, tanto na evangelização como na qualidade de vida do povo, ficando provado que os países “ricos” protestantes só o são, porque foram todos usurpados do catolicismo a força:

http://mentiras-evanglicas-e-outras.blogspot.com/2012/07/por-que-maioria-dos-paises-ricos-e.html

Hoje é inegável, que a ideologia protestante forjada na Alemanha no início do século 16, se mostra como a maior fábrica de ateus de todos os tempos, em completa inversão ao propósito Jesus Cristo na terra. Todas as estatísticas mostram que o protestantismo foi criado simplesmente para demolir o que a Igreja Católica edificou em matéria de evangelização.  A Holanda que era grandemente católica antes de virar protestante à força, assim está hoje, com o número de incrédulos maior que o de protestantes:

Católicos 33%, Igreja Reformista Holandesa 14%, calvinistas 7%, islamismo 4,1%, hinduísmo 0,5%, sem filiação 39%, outras 2,4%.

E isso é generalizado para todas as vertentes do protestantismo.  Afirma o apologista protestante e escritor dr. Alex McFarland, que há cem anos, 96% dos americanos eram protestantes, mas hoje esse número é de 49% e continua em declínio. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pelo The Pew Forum on Religion and Public Life, mostra um constante aumento no número de ateus no país.


Ali, a Igreja Católica passou a ser a maior a Igreja em número de fiéis e é quatro vezes maior do que a maior denominação protestante do país. 


Até a Catedral de cristal protestante agora é católica:


Na Alemanha e na Inglaterra, antes católicas e onde o protestantismo também foi imposto à força, o catolicismo já quase que empata com as religiões protestantes antes oficiais. 

Hoje no Brasil, o protestantismo sangra dividido em numerosas seitas pentecostais de proprietários rivais, a desafiar o próprio Jesus Cristo que ensinava: “Todo o reino dividido contra si mesmo será destruído e seus edifícios cairão uns sobre os outros.” (Lc 11,17). 

Já não ceifam vidas por aqui, mas a alma dos que persuadem, fazendo sistemático uso de uma velha arma protestante, a mentira, que podemos conhecê-las cronologicamente registradas neste endereço:

http://mentiras-evanglicas-e-outras.blogspot.com.br/2011/08/cronologia-universal-das-mentiras-e.html



A intolerância protestante de antes, permanece, ainda que sendo os protestantes que se autodenominam “evangélicos” minoria no maior país católico do mundo. Ainda hoje, a coisa mais comum é encontrar nos noticiários brasileiros, a notícia de que mais um evangélico invadiu uma Igreja Católica e a depredou.

Longe desta conduta odiosa estão os católicos americanos nos Estados Unidos, maior país protestante, mesmo sendo lá os católicos quase três vezes mais numerosos que os evangélicos no Brasil.

Lutero, o fundador do protestantismo, apelidado de "reforma", ainda em vida, viu o protestantismo violentamente se esfacelar diante do seu “livre exame” da Bíblia, e mergulhado em completo arrependimento assacou as chorosas palavras:

"Este não quer o batismo, aquele nega os sacramentos; há quem admita outro mundo entre este e o juízo final, quem ensina que Cristo não é Deus; uns dizem isto, outros aquilo, em breve serão tantas as seitas e tantas as religiões quantas são as cabeças." ( Luthers M. In. Weimar, XVIII, 547 ; De Wett III, p. 6l ).

"Se o mundo durar mais tempo, será necessário receber de novo os decretos dos concílios (católicos) a fim de conservar a unidade da fé contra as diversas interpretações da Escritura que por aí correm."  (Carta de Lutero à Zwinglio In Bougard, Le Christianisme et les temps presents, tomo IV (7), p. 289).

Como bem diz o apologista Oswaldo Garcia: “É preciso saber que os "reformadores" não reformaram a Igreja de Cristo (que é irreformável em sua fé). Não se reforma uma casa criando em volta dela uma multidão de barracos.”

terça-feira, 27 de novembro de 2012

TOMUS LEONIS - TEXTOS EM LATIM E PORTUGUÊS


LATIM - (TRADUÇÃO LOGO A SEGUIR)

Cum enim Deus et omnipotens Pater creditur, consempiternus eidem Filius demonstratur; in nullo a Patre differens, quia de Deo Deus; de Omnipotente omnipotens; de Aeterno natus est coaeternus; non posterior tempore, non inferior potestate, non dissimilis gloria, non divisus essentia. Idem vero sempiterni Genitoris unigenitus sempiternus natus est de Spiritu Sancto et Maria virgine“. Quae nativitas temporalis illi nativitati divinae et sempiternae nihil minuit, nihil contulit, sed totum se reparando homini qui erat deceptus inpendit, ut et mortem vinceret et diabolum qui mortis habebat imperium sua virtute destrueret. Non enim possemus superare peccati et mortis auctorem, nisi naturam nostram ille usciperet et suam faceret, quem nec peccatum contaminare nec mors potuit detinere. Conceptus quippe est de Spiritu Sancto intra uterum virginis atris, quae illum ita salva virginitate edidit, quemadmodum salva virginitate concepit. ... (DH DH  290-291)
An forte ideo [Eutyches] putavit Dominum nostrum Iesum Christum non nostrae esse naturae, quia missus est ad beatam Mariam angelus ait: "Spiritus Sanctus superveniet in te, et virtus Altissimi obumbrabit tibi, ideoque quod nascitur ex te sanctum vocabitur Filius Dei [Lc 1,35]; Ut quia conceptus virginis divini fuit operis, no de natura concipientis fuerit caro concepti. Sed non ita intelligenda est illa generatio singulariter mirabilis e mirabiliter singularis, ut per novitatem  crationis proprietas remota sit generis; fecunditatem virgini Sanctus Spiritus dedit, veritas autem corporis sumpta de corpore est, et "aedificante sibi Sapientia domum" [Prv 9,1] "Verbum caro factum est, et habitavit in novi" [Jo l1,14], hoc est in ea carne, quam sumpsit ex homine, et qual spiritus vitae rationalis animavit.
(c. 3)Salva igitur proprietate utriusque naturae et in unam coeunte personam, suscepta est a maiestate humilitas, a virtute infirmitas, ab aeternitate mortalitas, et ad resolvendum condicionis nostrae debitum natura inviolabilis naturae est unita passibili: ut, quod nostris remediis congruebat, unus atque idem «mediator Dei et hominum, homo Christus Iesus» [1 Tim 2,5] et mori posset ex uno, et mori non ex altero. In integra ergo veri hominis perfectaque natura verus natus est Deus, totus in suis, totus in nostris  - nostra autem dicimus quae in nobis ab initio Creator condidit et quae reparanda suscepit; nam illa, quae deceptor intulit et homo deceptus admisit, nullum habuerunt in salvatore vestigium ... (DH 293) Propter hanc ergo unitatem personæ in utraque natura intellegendam et filius hominis legitur descendisse de cælo, cum Filius Dei carnem de ea virgine, de qua est natus, assumpserit, et rursus Filius Dei crucifixus dicitur ac sepultus, cum hæc non in divinitate ipsa, qua Unigenitus consempiternus et consubstantialis est Patri, sed in naturæ humanæ sit infirmitate perpessus. (Il Cristo, II, 432).



PORTUGUÊS


Pintura do Papa São Leão Magno
De fato, quando se crê que o Pai é Deus e onipotente, o Filho demostra-se sempiterno juntamente com ele: em nada diferente do Pai, já que é Deus de Deus, onipotente do Onipotente; nascido do Eterno, é coeterno, não posterior quanto ao tempo, não inferior quanto ao poder, não diferente pela glória, não separado quanto à essência.
O mesmo sempiterno unigênito do Genitor sempiterno "nasceu do Espírito Santo e de Maria virgem". Este nascimento temporal em nada diminuiu-lhe o nascimento divino e sempiterno, nem, tão-pouco, nada lhe acrescentou; mas ele se dedicou todo a recuperar o homem, que tinha  sido enganado, com o fim de vencer a morte e destruir com sua força o diabo, que tinha o domínio da morte. De fato, não poderíamos vencer o autor do pecado e da morte se aquele que nem o pecado pôde contaminar, nem a morte o pôde deter, não assumisse a nossa natureza fazendo-a sua, 
Foi, de fato, concebido do Espírito Santo no útero da virgem mãe, que o deu à luz, permanecendo intacta a sua virgindade, assim como o concebeu com intacta virgindade...
Ou talvez [Êutiques] pensou que o nosso Senhor Jesus Cristo não teve a nossa natureza, porque o anjo mandado à bem-aventurada Maria, diz: "O Espírito Santo descerá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrira com sua sombra: por isso, o santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus [Lc 1,35] - como se a carne do concebido não fosse natureza da parturiente porque a conceição da virgem foi obra divina! Ao contrário, aquela geração singularmente admirável não se deve entender no sentido de que, pela novidade da criação, seja removido o que é próprio do gênero: foi o Espírito Santo que deu à Virgem a fecundidade, mas a verdade do corpo foi tomada do corpo e, "edificando a Sabedoria uma casa para si [Pr 9,1], "o Verbo se fez carne e habitou entre nós" [Jo 1,14], isto é, naquela carne que tomou do homem e que o espírito da vida racional animou.
(cap.3) Assim, permanecendo intacta a propriedade de cada qual das duas naturezas, e convergindo elas em uma única pessoa, a humildade foi assumida pela majestade  a fraqueza, pelo poder, a mortalidade, pelo eternidade; e, para pagar o débito da nossa condição, a natureza inviolável uniu-se a natureza passível, para que - como convinha para nos remediar - o único e mesmo "mediador entre Deus e os homens, o homem Cristo Jesus" [1Tm 2,5], por uma parte pudesse morrer e por outra não morrer. O Deus verdadeiro nasceu, portanto, numa íntegra e perfeita natureza de homem verdadeiro, inteiro no que é dele, inteiro no que é nosso - ora, chamamos nosso o que o Criador colocou em nós, desde o início e que ele assumiu para repará-lo; pois o que o enganador introduziu e o homem enganado admitiu não tem vestígio algum no Salvador...
Ele assumiu a forma de servo sem mancha do pecado, elevando o que é humano sem diminuir o que é divino, pois aquele esvaziamento no qual o invisível se ofereceu visível... foi um inclinar-se da misericórdia e não a falta de poder.

sábado, 24 de novembro de 2012

QUANDO A IGREJA SE MISTUROU AO PAGANISMO ROMANO

Historia do Cristianismo, Quando a Igreja se misturou ao paganismo Romano. 


Os 4 Cavaleiros do Apocalipse, a historia de como a Igreja pura 
cavalo branco perdeu sua pureza.



MENTIRA N. 1: - Há muitos anos atrás, o Paganismo e a idolatria a deuses era a religião da maioria. O Principal deus pagão era o deus Sol, e o seu dia sagrado o Domingo, por isso que Domingo em inglês tem o nome de Dia do Sol (Sun Day).

DEUS FALOU COMIGO
RESPOSTA:  - Só porque o autor quer! O principal Deus dos gentios era Zeus para os gregos, que era adorado pelos romanos com o nome de Júpiter. Houve sim uma mescla de deuses estrangeiros introduzida pelo imperador romano Heliogábulo que entrou em decadência com sua morte, não sendo, portanto, uma unanimidade entre os pagãos.

MENTIRA N. 2: - E com Cristianismo crescendo cada vez mais, o Imperador Romano da época “Constantino”, precisava agradar a ambos, mas como?

A VERDADE: - Isto não é verdade. Roma era governada por uma tetrarquia constituída por Licínio/Constantino, Maxêncio/Maximino. Se Constantino ainda se lembrou do "Sol Invictus", não foi certamente para agradar todos os pagãos e, ainda muito menos, aos cristãos.


MENTIRA N. 3: - Como unir os Pagãos e Cristãos em uma só igreja uma só fé? Não adiantava mais matar os cristãos, não adiantava joga-los aos leões, nem queima-los, pois eram tidos como heróis mártires e o seu numero aumentava cada vez mais. Então Constantino teve uma ideia diabólica! Como o deus (Sol era o deus dos pagãos) e (Cristo o Deus dos Cristãos) então ele afirmou ter tido uma grande revelação divina a saber um sinal no Sol. Constantino afirmou ter visto no dia que venceu uma de suas batalhas ao olhar para o Sol uma grande Cruz dentro do Sol e que com isso foi revelado a ele que o deus Sol na verdade também era o mesmo Deus da Cruz, ou seja “Jesus”.



A VERDADE: - A lenda acima foi inteiramente inventada pelo autor. Não obstante lenda, que, pelo menos, seja fiel à forma com que foi transmitida desde a antiguidade. Isto que o pastor está falando não se encontra em nenhum compêndio histórico.



MENTIRA N. 4 - Com isso ele conseguiu agradar a Gregos e Troianos, a partir de então a Igreja Católica Apostólica, passa se chamar Igreja Católica Apostólica Romana.  (Isto é fato comprovado, e estão nos livros e enciclopédias). A partir de então a perseguição aos cristãos parou, foi feito um tratado de paz...


A VERDADE: - "Isto é fato comprovado e estão nos livros e enciclopédias"!!!!! Em quais livros e em quais enciclopédias e em que verbetes devemos procurar? Bem isto ele não menciona, nem pode, porque está simplesmente inventando, ou, quando muito, está apenas papagaiando o que leu de algum outro que o inventou. 



MENTIRA N. 5 - Aqui esta o grande perigo de tudo isso! (Misturaram as duas fé em uma só). Mas Constantino ainda tinha um problema: o Cristianismo não proíbe a idolatria a imagens no 2º Mandamento? O Cristianismo não tem como dia sagrado o Sábado ao invés do domingo? Então os 10 mandamentos foram anulados, a Lei de Deus foi jogada por terra. Com isso no ano de 321 Depois de Cristo, foi dito aos Cristãos que Jesus resumira os mandamentos em somente 2 e os outros não eram mais para serem seguidos como lei. A lei de Deus foi abolida!

A VERDADE: - Absurdo dos absurdos! O articulista, muito pouco instruído acha que para "historiar" é suficiente achar que é, e então, simplesmente começa a escrever o que lhe vem à telha (e como escreve mal o coitado!), achando que não precisa basear-se em documentos primários. Cadê os escritos dos cristãos contemporâneos protestando contra a intromissão do imperador? Nada de Nada! E o gozado é que há trouxas em quantidade pra lá de aceitável que acreditam nestas palhaçadas. Vejamos algumas de suas considerações:

1. "O cristianismo proíbe idolatria" - Claro que proíbe! Mas, quando foi que a Igreja aceitou a idolatria? Mostre pelo menos uma única palavra em que ela se mostre tolerante a este crime de lesa divindade! 

Nunca irá encontrar porque efetivamente a Igreja sempre combateu a idolatria, razão por que nossos primeiros papas foram todos martirizados por sua fidelidade a Cristo. 

Naturalmente a babaquice histórica de nosso artista tem por base a invenção iconoclasta surgida lá por volta do século VIII quando os hereges decidiram chamar o uso de imagens de idolatria, o que é uma heresia plenamente antibíblica, uma vez que a utilização das imagens biblicamente é considerada necessária, útil e benéfica. 

Somente os católicos sabem que o próprio Deus mandou fazer imagens  (Ex 25,18; Nm 21,8); que dava suas ordens ao povo falando dentre elas (Ex 25,22); que operava milagres usando-as (Nm 21,9; Ex 25,22); que as aprovou e abençoou quando aprovou e encheu com sua glória o templo de Salomão que estava repleto delas (Nm 21,9; 1 Rs 8, 10-11; Ex 25,22). 

E os rebelados não sabem mesmo? Não sabem, ou, pelo menos, fingem desconhecer.

2. O Cristianismo não tem como dia sagrado o Sábado... - Claro que não! O guardar o sábado em vez do domingo é coisa de sabatistas, heresia inventada no século XVI. Além disto o domingo eram guardado pelos cristãos muito antes de Constantino ter nascido. 

A NOVA ALIANÇA E AS LEIS - "Ele nos perdoou todas as nossas faltas: apagou, EM DETRIMENTO DAS ORDENS LEGAIS, o título de dívida que existia contra nós; e o suprimiu, pregando-o na cruz..." (Col 2,14-14) 

70 s 131 d.C. - EPÍSTOLA DE BARNABÉ - : "... Vede como ele diz: não são os sábados atuais que me agradam, mas aquele que eu fiz e no qual, depois de ter levado todas as coisas ao repouso, farei o início do oitavo dia, isto é, o começo de outro mundo. Eis por que celebramos como festa alegre o oitavo dia, no qual Jesus ressuscitou dos mortos e, depois de se manifestar, subiu aos céus...";

100 d. C. - INÁCIO DE ANTIOQUIA - VELHAS COISAS E O  DIA DO SENHOR - Inácio de Antioquia disse: "Aqueles que estavam presos às velhas coisas vieram a uma novidade de confiança, não mais guardando o Sábado, porém vivendo de acordo com o dia do Senhor (Domingo)". (Carta aos Magnésios 9,1)

170 a 236 d.C. - HIPÓLITO DE ROMA - ORDENAÇÃO DO BISPO - "Deve ser ordenado bispo aquele que tenha sido eleito incontestavelmente por todo o povo. Quando for chamado por seu nome e aceito por todos, reunir-se-ão, no domingo, todo o povo, o presbitério e os bispos" (Hipólito-Bispo Católico, discípulo de Ireneu, nascido na segunda metade do século II-Escreveu "Ministérios Ordenados e Não Ordenados").

MENTIRA N. 6 - Vejam por exemplo um trecho que nos chama atenção no livro “Desenvolvimento da Doutrina Cristã pag 372. "É-é nos dito por Eusébio que Constantino, a fim de recomendar uma nova religião aos pagãos, transferiu para ela os ornamentos externos com que eles já estavam acostumados" A conservação de velho nome pagão de Dies Solis, o domingo em grande parte, é devida a união do sentimento pagão cristão,  que com o primeiro dia da semana, foi recomendado por Constantino aos seus súditos tanto pagãos como Cristãos, como o venerável dia do sol.



A VERDADE: - Cruzes!!! Vejam como procede um bobalhão seguido por uma récua de atoleimados: - primeiro, não consulta a fonte que seria uma das obras de Eusébio de Cesareia; segundo: aceita como verídica uma citação que não menciona nem a obra, nem capítulo, nem parágrafo.

MENTIRA N. 7 - A transferência da adoração pagã para a cristã exigiu pouca mudança. As estátuas de Júpiter e Apollo foram imediatamente transformadas em São Pedro e São Paulo. Várias obras de arte feitas para deuses pagãos e imperadores romanos foram transformadas em santos católicos. Anjos da Catedral de São Pedro em Roma são estátuas pagãs de cupidos e seres alados. O anjo Gabriel é uma estátua do deus Mercúrio. João Batista é uma estátua de Hércules. Santa Catarina é uma estátua da deusa Fortuna. São Egídeo é uma estátua do deus Vulcão. São Paulo é uma estátua colocada sobre a coluna de mármore de Marco Aurélio (no lugar da estátua dele). A coluna é decorada com baixo-relevos das guerras do imperador romano. A Virgem Maria é uma estátua da deusa Ísis sobre uma Lua crescente, e São Pedro é uma antiga estátua do deus Júpiter, cujo pé está gasto de bilhões de fiéis que já passaram por ali beijando e tocando a estátua de Júpiter pensando que é Pedro.

A VERDADE: - As acusações aqui expostas são de uma leviandade assombrosa. Sequer há necessidade de provar coisa alguma,bastando mostrar apenas mostrar as imagens de Zeus e Apolo com as de São Pedro e São Paulo para que o leitor constate o absurdo destas afirmações.

Eis o que disse ele: "As estátuas de Júpiter e Apollo foram imediatamente transformadas em São Pedro e São Paulo".  Temos aqui as imagens de Júpiter e de Apolo, ambos peladões e com as malas à mostra e a de São Pedro sentado com a chave de Cristo e São Paulo com a Espada com que foi martirizado. Há gente que não tem noção do ridículo! 

Veja as duas comparações e morra de rir! 

Acrescento ainda que a estátua de São Pedro foi esculpida no século XIII por Arnoldo di Cambio e o círculo sobre sua cabeça nada mais é que a auréola com que os cristãos costumavam circundar a cabeça dos santos.









MENTIRA N. 8 - Chamo atenção que sobre a cabeça da estatua de Júpiter (Pedro) encontramos o Sol mostrando a superioridade do deus Sol sobre Júpiter. Nas outras imagens vemos crucifixos usados em missas com o sol ao centro, também vemos um antigo e famoso vitral com o deus sol ao fundo de Jesus  (imagens que falam por si só mostrando que a idolatria ao deus sol pagão continua até os dias de hoje)


A VERDADE: - Nada a ver! Os cristãos costumavam circundar com uma auréola a cabeça dos santos principalmente nas representações nas catacumbas. A pintura abaixo encontrada na catacumba de Priscila, um século antes de Constantino mostra a imagem da virgem mãe com a cabeça circundada por um auréola (indicada pelas duas flechas): 







MENTIRA N. 9 - E desta forma, anulando se os 10 mandamentos o 2º mandamento proibindo a idolatria deu espaço as imagens. (2º Mandamento). Não te farás para ti imagem esculpida, nem nenhuma semelhança do que esteja acima no céu, nem abaixo na terra... Não te inclinarás a elas, nem as honrarás.

A VERDADE: - Se o articulista soubesse hebraico não estaria expondo um Deus irracional e caduco, capaz de proibir imagens no capítulo 20 do Êxodo e, logo a seguir, no capítulo 25, esquecendo-se da proibição emitida, contrariando sua própria ordem ordena fazer dois querubins de ouro batido, e isto sem mencionar a imagem da serpente pela qual curava os feridos pelas serpentes e muitas outras imagens que aprovou e abençoou com sua glória com que encheu o templo de Salomão, que estava repleto de imagens. Eis, então, esta tradução interlinear de Êxodo 20,4 onde podemos constatar que Deus tinha proibido unicamente imagens sim, mas somente de ídolo, "FESSEL" em hebraico:


A leitura do hebraico se faz de direita para a esquerda. Assim lemos "Não haverá para ti outros deuses diante de minha face não farás para ti imagem de ídolo de tudo de cima no céu..."
MENTIRA N. 10 - No livro do Catecismo Católico Herder, pág. 190 vemos que o 2º Mandamento ainda esta apagado até hoje, e para não ficarmos com 9 mandamentos a Igreja dividiu o 10º mandamento em duas frases. 



A VERDADE: - Somente a Igreja de Jesus foi enviada para ensinar as nações. Ela está impedida de errar por ser o sustentáculo da verdade (1Tm 3,15). Assim sendo, ela agiu corretamente, tornando mais didático o ensino tão importante da Lei de Deus resumindo-o na forma que o articulista está alegando ser errada, o que não passa de calúnia. 

Veja: 

Cristo resumiu os dez mandamentos em apenas dois: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Estaria Jesus aqui permitindo a idolatria? Claro que não, pois quem ama a Deus não irá colocar ídolos em seu lugar. Desta feita, o primeiro mandamento absorve o segundo. 



E quanto ao 10.º mandamento, a Igreja procedeu sabiamente não permitindo se misturassem mulher do próximo com seus jumentos e suas vacas.

MENTIRA N. 11 - Também devemos chamar atenção que o Sábado dia sagrado Cristão, foi transferido para o Domingo por Constantino e não por Jesus, prova disso é que se guardava o sábado mesmo após a morte de Jesus até o ano 321 DC

A VERDADE: - Deixe disso, meu caro! Os cristãos, muito antes de Constantino já observavam o Domingo. Ver minha resposta à mentira n. 5.


MENTIRA N. 12 - Fica claro além de tudo, que ao nos prostramos para imagens como de São Pedro, inconscientemente na verdade estamos idolatrando os deuses pagãos. (São duas idolatrias em uma só, idolatria aos deuses pagãos e idolatria ao ser humano os santos católicos).

A VERDADE: - Como já foi demonstrado na mentira n.º 7, as imagens de São Pedro e São Paulo nada têm a ver com Júpiter e Apolo. Além disso, biblicamente, o simples gesto de se inclinar, ajoelhar-se, prostrar-se nem sempre se trata de adoração como poderá notar lendo: Rs 1,31; 2Rs 1,13; Ap 3, 9; Jz 7, 6; Mt 27,29; Gn 37,10; 1Sm 2,36; 2Sm 15, 5; 2Cr 24,17; Is 60,14; Gn 33, 3; Gn 48,12; Nm, 22.31; 1Sm 24, 9; 2Sam 28,14; 2Sm 1, 2.


MENTIRA N. 13 - E tudo isso já estava previsto que aconteceria conforme as escrituras - …e deitou a verdade por terra; e o que fez, prosperou”… (Daniel. 8:12) e cuidará em mudar os tempos e a lei; (Daniel 7:25) - Devemos chamar atenção ao fato de que, as leis que Jesus anulou foram somente as leis do homem (Leis de Moises e algumas leis serimoniais) e de forma alguma as leis de Deus, prova disso estão nas passagens bíblicas Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. (Mateus 5:17-18)


Jesus mandou escrever o Novo Testamento? Não? Pois a Igreja o
escreveu e o declarou Palavra de Deus!

A VERDADE: - Porventura Cristo ordenou que se algum apóstolo viesse a faltar deveria ser substituído por outro?Pois bem, a Igreja substituiu Judas por Matias; 

Jesus ordenou para que se recebesse um 13.º apóstolo?A Igreja recebeu a Paulo considerando-o também apóstolo; 

Cristo mandou que se ordenassem bispos como seus legítimos sucessores? Mandou também que se ordenassem presbíteros e diáconos? Pois bem, a Igreja ordenou bispos, presbíteros e diáconos. 

Mandou, porventura, que se realizasse um concílio, caso surgissem dúvidas a respeito da doutrina? Não, nunca mandou, mas a Igreja, Corpo de Cristo, portanto o próprio Cristo, decidiu propor à discussão a questão sobre a observância da circuncisão

Muitas outras coisas fez a Igreja sem que Cristo tivesse ordenado e, não obstante, todos os cristãos a obedecem, inclusive até os rebelados aceitam hoje,  como palavras divinas, tudo o que foi escrito no Novo Testamento, coisa que Cristo jamais mandou escrever.




MENTIRA N. 14 - Mais uma prova que devemos seguir "todos os 10" é que Jesus ensinou isso aos seus discípulos do contrario Thiago não escrito isto Pois quem obedece a toda a Lei, mas tropeça em apenas um ponto, torna-se culpado de quebrá-la inteiramente. (Tiago 2:10).

A VERDADE: - Mais importante que a Lei é o espírito da Lei. 

Como é que Jesus ensinava o DECÁLOGO? Assim:

a) - "Conheces os mandamentos: não mates; não cometas adultério; não furtes; não digas falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe." (Mc 10,19);

Aqui estão os mandamentos ensinados por Cristo:

1.º - Não mates;
2.º - Não cometas adultério;
3.º - Não furtes;
4.º - Não digas falso testemunho;
5.º - Não cometas fraudes;
6.º - Honra pai e mãe.

Ué!!!! Estão faltando 4! Em Lc 18,18, os 10 se resumem a apenas 5. Nesta outra passagem, finalmente vemos o decálogo reduzido a apenas 2:


"Levantou-se um doutor da lei e, para pô-lo à prova, perguntou: Mestre, que devo fazer para possuir a vida eterna? Disse-lhe Jesus: Que está escrito na lei? Como é que lês?  Respondeu ele: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu pensamento (Dt 6,5); e a teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18). Falou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isto e viverás" (Lc 10, 25-28).
"Mas Jesus, aproximando-se, lhes disse: Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, pois [com esta autoridade], e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo" (Mt 28, 17-20) 

A legítima Igreja de Cristo salva ensinando o Espírito da Lei, enquanto  que os falsos profetas perdem as almas ensinando-as a observar a letra que mata (II Cor 3,6).

MENTIRA N. 14 - Não foi Jesus nem seus discípulos que ensinaram a guarda do domingo, foi Constantino no ano de 321 Depois de Cristo.

A VERDADE: - Hereges pensam que a Igreja de Cristo se assemelha às suas milhares  de denominações e milhões de micro-seitas. Estas, com efeito, não têm qualquer tipo de autoridade, sendo sujeitas ao erro, à corrupção e que ensinam a mentira. Imaginam, por isso que a Esposa do Cordeiro seja, como aquelas, reles organização humana. Não leram, porventura, que a única e verdadeira Igreja é o Corpo de Cristo e que dele recebe toda a plenitude? Pois que leiam e se instruam:

"E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos" (Ef 1, 22-23).

Já demonstrei que a Igreja, com sua própria autoridade (recebida de Cristo), escreveu o Novo Testamento e o declarou inspirado. Querem mais que isto? Que seja! Quando a Igreja católica ensina, é o próprio Cristo que está ensinando através de sua boca:


"Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou"  (Lc 10,16).

Portanto, não há lugar para nenhuma dúvida. Se é que  a Esposa de Cristo que determinou, então foi o próprio Cristo quem mudou o descanso do sábado judeu para o DOMINGO DA SUA RESSURREIÇÃO. Porventura ele não tem poder para tanto? Além disso, Constantino nem precisava determinar ao cristãos para que observassem o descanso dominical, porque estes já o observavam, desde os os primeiros passos da Igreja nesta terra.

Querem prova? Eis aqui um documento histórico escrito por volta de 70 a 130 d.C.:

"... Vede como ele diz: não são os sábados atuais que me agradam, mas aquele que eu fiz e no qual, depois de ter levado todas as coisas ao repouso, farei o início do oitavo dia, isto é, o começo de outro mundo. Eis por que celebramos como festa alegre o oitavo dia, no qual Jesus ressuscitou dos mortos e, depois de se manifestar, subiu aos céus..."

(Em grego: Επιστολή Βαρνάβα, em hebraico: איגרת ... Muitos estudiosos acreditam que ela foi escrita entre os anos 70 - 131 d.C. )

Disco de prata romano do Século III D.C.,
encontrado em 
Pessino, atual Turquia
(exposto no 
museu britânico).
Foi da forma descrita que o imperador estendeu aos pagãos a observância do domingo que já era observado pelos cristãos conforme documentado acima.

A honra ao "Solis Invictus" cabia somente aos pagãos:

“Que todos os juízes, e todos os habitantes da Cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol..." (in: Codex Justinianus, lib. 13, it. 12, par. 2.)


MENTIRA N. 15 - Aqui vemos uma passagem bíblica mostrando que o Dragão (Diabo) nos últimos dias ira perceguir os santos de Deus que guardam os mandamentos e o testemunho de Jesus. E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo. (Apocalipse 12:17)

A VERDADE: - Tradução católica:


"Enfurecido por causa da mulher, o Dragão foi então guerrear contra o RESTO DE SEUS DESCENDENTES, os que observam os mandamentos de Deus e mantêm o Testemunho de Jesus." (Ap 12,17) 

NOTA: A descendência da mulher é Jesus o RESTO DE SEUS DESCENDENTES,  portanto filhos da mesma MULHER somos nós Católicos que a temos por mãe, guardamos os mandamentos de Deus e, pela tradição apostólica (I Tss 2,13), mantemos o testemunho de Jesus. Os hereges rejeitam e perseguem nossa mãezinha e se esforçam de toda forma para ofuscar-lhe-lhe a glória e apeá-la do trono de glória em que fora entronizada pela Santíssima Trindade. 

É uma guerra perdida. Satanás e seus seguidores, no final, levarão a pior!

MENTIRA N. 16 - Aqui mais imagens que falam por si só, mostrando o deus Sol sendo venerado nas imagens.





RODA REDONDA é idolatria, representa e "Solis Invictus",
Triangular é maçônica e Trapezoide é satanista.... então...
A VERDADE: - É por conta disso que os rebelados protestantes somente compram carros com "rodas" e volantes quadrados,  comem somente somente em pratos quadrados. 

Nada de seu uso pode ser circular (imagem do deu sol), triangular (símbolo maçônico), trapezoide (símbolo satânico), estelar (símbolo de Bafomé), etc., etc., etc.

Eta gente besta! 


MENTIRA N. 17 - Outra mudança no tempo esta no nosso calendário veja: O mês de Dezembro, não é o mês 12,  nem Setembro é o mês 9,  e assim por diante. Vamos ver isso através de uma nova ótica: (Dez- 10 zembro), ( Nove 9 nobemro), (Outubro vem de October (8) oitubro), (Sete (7) mbro). Os meses de Janeiro e Fevereiro foram acrescentados depois, mudando nossos calendários, Janeiro tem este nome em homenagem a Jano, deus pagão com duas caras,  e Fevereiro  em homenagem ao deus Februarius deus dos infernos e das purificações (por isso temos as palavras Febre quente, Ferver aquecer, Fevereiro) inclusive o carnaval é uma festa criada em homenagem a esse deus dos infernos por isso que o carnaval cai em Fevereiro (não devemos seguir esses desuses pagãos nem fazer festas para eles)



A VERDADE: - Vixx!!!! O cara endoidou de vez! É por isso que disse o Cardeal JOHN HENRY NEWMAN - Ex- ministro-protestante, convertido ao catolicismo:

“Aprofundar o conhecimento acerca da história é ABANDONAR ao protestantismo” .

Também para se evitar tantos disparates históricos bastaria fazer uma breve pesquisa na internet e já teria livrado sua cara. 

Quando começou o calendário observado pelos cristãos? 

Procure e verá que o calendário usado pelos católicos era o juliano, começado em 46 a.C. Neste, o ano começava em "Marcius" (março), seguindo-se, Aprilis (abril), Maius (maio), Junius (junho), Quintilis (no lugar de júlio), Sextilis (no lugar de agosto), September (setembro), October (outubro), November (novembro), December m(dezembro), Januaruius (janeiro) e Februarius (fevereiro), acrescentando um mês para compensar a diferença entre o ano lunar  e o solar mais um mês chamado Marcedonius. Além disso havia ainda outros pequenos ajustes que deixo de mencionar. 

O imperador Júlio César, chamado Augusto foi homenageado pelo Senado que mudou, em 44 a.C. os meses de Quintilis e Sextilis para respectivamente julho (de Julius) e agosto (de Augustus). 

Agora, burlesca mesma foi a explicação da etimologia de Fevereiro...

MENTIRA N. 18 - Outra informação interessante é sobre o Natal, pois o verdadeiro dia de nascimento de Jesus não é dia 25 de Dezembro. O dia 25 de dezembro é na verdade o dia de nascimento do filho do Deus sol. Onde Cush engravidou a própria mãe Semiramis e teve como filho o Tamuz. Veja mais detalhes sobre “A Verdade sobre o natal procurando no youtube pelo vídeo  “A Verdade Oculta por trás do natal



A VERDADE: - Já foi provado através dos papiros de Qûmrun, encontrados em cavernas perto do Mar Morto que a clã de Abias ao qual pertencia Zacarias em seu segundo turno de serviço religioso acontecia entre 23 e 25 de dezembro, segundo os estudos  do professor Shemarjahu Talmon da Universidade hebraica de Jerusalém. Então reconstruamos a sucessão de acontecimentos: 

1. - Anúncio do Precursor, conforme (calendário litúrgico das igrejas orientais)..................25/setembro;

2. - Anúncio do nascimento de Jesus - 6 meses depois......... 25/março;

3. - Nascimento de Jesus - 9 meses depois do anúncio.. 25/dezembro


MENTIRA N. 19 - No livro Cânon e Tradição, o Dr. H. J. Holtzmann descreve a cena passada no Concílio de Trento. Note como a decisão foi tomada para dar preferência à tradição na interpretação das Escrituras. "Finalmente, no dia 18 de Janeiro de 1562, toda hesitação foi posta de lado. O Arcebispo de Reggio fez um discurso onde declarou abertamente que a Tradição estava estabelecida acima das Escrituras. A autoridade da Igreja não deveria, portanto, submeter-se à autoridade das Escrituras porque a Igreja tinha mudado... o Sétimo Dia para o Domingo, não pelo comando de Cristo, mas por sua própria autoridade."

A VERDADE: - MENTIRA! Nenhum príncipe da Igreja jamais ensinou e, muito menos, a própria Igreja. Vejamos o que ela fala a respeito em seu Catecismo:

Catecismo da Igreja Católica


"§81 "A Sagrada Escritura é a Palavra de Deus enquanto redigida sob a moção do Espírito Santo".

Quanto à Sagrada Tradição, ela "transmite integralmente aos sucessores dos apóstolos a Palavra de Deus confiada por Cristo Senhor e pelo Espírito Santo aos apóstolos para que, sob a luz do Espírito de verdade, eles, por sua pregação, fielmente a conservem, exponham e difundam".

A frase atribuída ao arcebispo de Reggio, "a Tradição estava estabelecida acima das Escrituras", é falsa. Ela foi pinçada indiretamente em um livro protestante que deixou de mencionar onde pode ser encontrada. É uma afirmação apócrifa.

Quanto à Autoridade da Igreja de estabelecer o domingo como dia de guarda já foi demonstrado na questão n.º 13. O que a Igreja determina é o próprio Cristo quem o está determinando e quem não se conforma com isso está contestando o poder de Cristo. Seja, então, tido por nós como um pagão e pecador escandaloso (Mt 18,17).

MENTIRA N. 20 - Portanto, o que pesou no dia em que foi tudo colocado na balança? Foi o fato de a Igreja ter, com efeito, mudado um dos Mandamentos de Deus, o sábado, com a autoridade da tradição. 

A VERDADE: - Nada disso. A Igreja não recebe sua autoridade da tradição. Ela é, por si mesma a própria autoridade. É Cristo quem fala nela. Além disso, quem foi que lhe disse que o mandamento do descanso foi mudado? O que diz a lei a respeito? Simplesmente isso: "Trabalharás durante seis dias, e farás toda a tua obra. Mas no sétimo dia, que é um repouso em honra do Senhor, teu Deus, não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu animal, nem o estrangeiro que está dentro de teus muros" (Êxodo 20,9-10). Ela não fixou qual é o dia do mês ou do ano, em que deva ser começada esta sequência, mas, já que se referiu à AUTORIDADE DA TRADIÇÃO, teremos de considerar que a presente sequência que os judeus e as seitas cristãs que os seguem se baseia na tradição, porquanto a Bíblia nada fala a respeito. 

E, já que despreza a tradição, tanto a apostólica quanto a judaica, por que não se firma unicamente na autoridade de Cristo que nos fala através de sua Igreja ("Quem vos ouve, a mim ouve") que determinada que o primeiro dia da semana deve começar na segunda feira?